quarta-feira, 26 de março de 2014

Poeminha hormonal

A boca que ainda não me encosta
é o sopro que me enrola em orgias celestiais
Na tentativa de não ser romântica, eu fui a mais absurda


terça-feira, 25 de março de 2014

Em exposição - A morte do terceiro mundo

A partir do dia  26 de Março no Agosto Butiquim
Rua esmeralda 298 Prado- Belo Horizonte MG - 2014

Fotografia: Luiza Palhares


segunda-feira, 24 de março de 2014

La bruja

Um gato preto
dois olhos que afagam
Sentidos que me penetram
luz que ronrona na escuridão
Nariz que gela docemente quando toca
Um felino que me transborda
um eu animal amado
Feitiço alado
O poder do amor da bruja
O calor que te envolve os braços


domingo, 23 de março de 2014

Estou grávida das galáxias


 Não foi ato falho
foi gozo cósmico
larva vulcânica celestial
Estou grávida das galáxias
engoli pedaços de átomos vibracionais
Prãna- Shakti
Um útero aceso
uma vagina à espera do amor e da fecundação
Espadas e elos
fontes e rajadas
Eu me pari , agora me reinvento
me derreto
me transformo
Sou o que gero
Reverbero no ventre minha alma multi-cor
Espamos 



sexta-feira, 21 de março de 2014

O falo artístico- O homem nu, também não é objeto

O elo entre os mundos que se fertilizam





Plano astral

A cura é feita de fé e também da química
Ao soar mais profundo não abrevio;
acentuo e mergulho na Alquimia.
Processo sublimativo de equações nada lógicas
condições cósmicas do saber
Afetos ativos
Chakra raiz
poder divino
Eu me liberto!
Pulo no impossível



Liturgia e nádegas

Eu quero mais que a nudez
e a indicação de uma exclamação
Quero uma tangente realmente vívida
Um espaço tempo de D'eus
O que for dele e o que for também ruina
A vida não é lá uma besta
nem tão pouco apenas purpurina
O território é o ar e toda contaminação cultural
Tudo é cultura
mas o que me atinge o âmago é o poço transversal
Gosto dos que não tem cura,daqueles loucos varridos que me fazem rir e querer ser sempre utopia
Gosto de amor imenso, mas me cansa os detalhes do romantismo
A latir, a miar, a parir
Palavrões bem ditos aliviam o fígado
Deixa de ser tonto camarada!
Seu lugar no céu não precisa ser comprado pelo rigor
Efêmero somos
Os planetas ventilam minha bunda quando deito de costas
Sinto minhas bochechas avermelharem
Eu posso voar e ser terra, e algo além do que ainda não conheci
Namastê!

quinta-feira, 20 de março de 2014

Psyco genêros

Errantes olhos efêmeros 
Eloquentes poções mágicas
pó do espaço sideral
Ventre repleto de moléculas
Eu, corpo em movimento
sexo ligeiro
me afago no tempo agora como se fosse um travesseiro
Do oco do tempo eu brotei tudo
e fiz do nada, carícia pra minha alma


Poesia ou vômito

                     O vaso aberto como uma vagina 
                   O tempo urge
                 A vida torna
                Minha ovelha maldita fugiu com o circo
                fez manobra na beira da morte
Eu tentando ser eloquente conversei com o fato dito
O falo que me penetra
Certeiro é o grito daquilo que me move
O eco absurdo me relembra ser cigana
A vida que aqui não mais me cabe
Não suporto mais os egos renascentistas
basta o meu que me corrói
Eu tento o mantra, a brisa e também o amor de Krishna
No fundo sou mesmo uma alma errante, punk
Asas recicladas da memória
Sentimento que me transborda
Planetas em órbitas
Pólvora
Tentáculos de polvo
Vulcão
e nada que possa ser absoleto
Guarda Chuva para o sol
Faz dia lá fora
Aqui dentro mar revolto
Cataclisma




Auto performances de mim